O Mapa da Consciência: Introdução
O Mapa da Consciência: Uma Interpretação Pessoal do Codex 13*
* Esta é uma interpretação pessoal do Codex 13, escrito por Frater Goya, e disponível no site do Círculo Iniciático de Hermes (www.rosacruz.com.br). Aqui disponibilizei apenas a introdução do trabalho, e em breve o material completo estará à disposição dos interessados no mesmo site acima mencionado.
Introdução
Durante a jornada mágicka, o Adepto encontrará muitos desafios. Como exposto no Codex 13, tais desafios / dificuldades – ou ordálios – são parte integrante da jornada, uma vez que é impossível o aprendizado real desvinculado da experiência física.
O dito popular sabiamente rotula “as trevas da ignorância”. Ora, se ignorância são trevas, o aprendizado real* certamente é a luz que devemos buscar para nossa elevação.
* Devo salientar que aquilo que nomeio aprendizado real é o conhecimento e entendimento das Leis Universais, aquelas imutáveis, às quais estamos todos, invariavelmente, subjugados.
Ao Homem foi permitido aquilo que nem aos Anjos foi permitido; e só isto já basta para que tenhamos uma pequena noção de nossa capacidade. Somos capazes de aprender, experimentando no grosseiro (matéria) e transferindo esta experiência ao sutil (espírito).
Cientes desta capacidade, algumas tradições passaram a ordenar esta caminhada em direção ao real aprendizado (LUX) e, ao longo dos anos, esta ordenação foi, conseqüentemente, sendo melhorada e aprimorada por aqueles que trilhavam o caminho dos sábios.
Estes mapas, elaborados ao longo da existência do Homem, acabaram tomando os mais diversos rumos e formas: muitos se transformaram em religiões ou alegorias, e perderam os seus significados reais tornando-se vazios, destituídos daquilo que outrora fora um valioso conteúdo.
Aqueles que ainda conduziam a algum lugar, logo foram criando ramificações. Algumas delas (ramificações), por exemplo, ainda possuem algo do seu conceito original, porém foram abreviadas, e agora já não é mais possível saber o que havia antes de tais compilações. Outras tradições preferiram guardar seu conhecimento – fosse completo, abreviado, ou ainda pior, incompleto –, às sete chaves, longe de olhares curiosos.
Finalmente, e mais sabiamente, outros preferiram guardar todos os segredos do Universo de forma simples, prática, acessível e, por que não dizer, alegre: é o caso do Tarot. Para o tolo, um mero jogo de cartas; para o sábio, o mais poderoso instrumento mágicko já desenvolvido, a perfeita representação pictórica do Universo.
Muito ainda deverá ser retificado, ao longo dos anos, ao longo da Jornada, enquanto o aprendizado real continuar a verter de sua fonte perene. Que me seja permitida esta honra, ou que aquele que o fizer, saiba fazê-lo com maestria.
Que veja aquele que tem olhos para ver; que ouça aquele que tem ouvidos para ouvir.
ANKh • USA • SEMB
Frater Amduscias
Blumenau, 13 de Fevereiro de 2005 • Dies Solis • 19:15h
Sol in Aquarius • Luna in Taurus